Poesias de Marcio Melo Martins

  Dança das Flores Amo as flores que florescem alegrias Dos sorrisos espontâneos em magias Do impulso que alavanca emoções Dos abraços fortes inesperados A correnteza que massageia os sentidos Da sutileza da brisa na sintonia da alma O bater do coração em acelerado O cheiro dos jasmins do meu quintal Atiça o sobrenatural, meu instinto animal Assim vou a bailar no bosque encantado E depositar o tesouro de minha vida Emocionar-se com brilho de um olhar Para as terras do meu amor... Regar! Danço com o broto da paixão! Comentários no Recanto das Letras  visite meu site caseiro  mmm.rio.br

  Termômetro do amor Vem uma pessoa que desperta alegria; Um mistério a desvendar, cria-se o afeto; Nada é igual, se arrisca na coragem que lhe resta, Da fome que sacia seu coração.   Diálogos muito importantes devem surgir, No decorrer do desejo em se atrair; Na sintonia das conversas até um beijo, estar junto, Sair abraçadinho, se tocando, se curtindo e rindo.   Temperatura sobe com o clima; Seja qual for à estação, tudo é primavera; Que parece verão, e lá vem o outono; E desejar o inverno.   Se até aqui algo não rolou, nem adianta seguir em frente; Sabe! Nas estações, o beijo gostoso tem que durar pra sempre, Não adianta só no começo, tem que ser melhor com o tempo, Uma química! É um bom termômetro. Comentários no Recanto das Letras  visite meu site caseiro  mmm.rio.br

  Amor Pantaneiro No coração do Pantanal, sob o céu imenso e claro, Um amor nasceu selvagem, livre como o voo do pássaro. Ela, morena da terra, de sorriso tão solar, Com sua força pantaneira, fez o bruto se apaixonar.   Seus olhos, dois mistérios, brilham como o luar, Refletindo as águas calmas onde ele vai navegar. Ela, filha das estrelas, com a noite a sussurrar, Tem a alma indomável, como as onças ao rosnar.   Ele, homem do mar, com a rede a lançar, Encontrou naquela morena, um porto para ancorar. Com mãos calejadas, ele traz o peixe a brilhar, Mas é ela quem guia seu barco, com seu forte amar.   Ela, a morena pantaneira, de riso fácil e doce falar, Tem a pele que conta histórias, dos dias sob o sol a labutar. Ele, rendido à beleza, que nenhum tesouro pode igualar, Vê nela o seu mundo, seu começo, seu lugar.   No Pantanal, onde a vida é um eterno dançar, O amor deles floresce, como o aguapé a brotar. E na dança das águas, onde tudo está a se entrelaçar, O amor pela morena, eternamen

Tela viva Na tela da existência, pintamos juntos, Com pinceladas de momentos e sorrisos tantos; Mergulhamos na paleta da vida, cores a escolher, Em cada traço, um destino, um novo amanhecer.   O verde da esperança nos campos a se perder, O azul profundo do céu, onde sonhos podem nascer; O amarelo vibrante do sol, a nos aquecer, E o branco da paz, que nos convida a viver.   Os pássaros em coro, uma sinfonia a entoar, A brisa suave, carícias a nos tocar; Em harmonia, a natureza a nos ensinar, Que cada batida do coração é um chamado para amar.   A tela que observamos, viva em sua essência, É o ciclo da vida, em contínua presença; O sol com seus raios, a lua com sua influência, Em um baile celeste, dançam em concordância.   Brindemos então aos sonhos, à loucura sã, À beleza que se manifesta, seja na montanha ou na grama; Refletida no olhar, a alma por ela clama, Neste quadro da existência, somos arte em trama.     Nota : inspirada na minha poesia de anos atrás   https://www.recantodasletra