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Sem avisar

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  Sem avisar No silêncio da noite, ela chega sorrateira, Uma sombra pálida, um suspiro derradeiro. As estrelas piscam, testemunhas mudas, Enquanto a morte dança seu triste roteiro.   Ela não tem pressa, essa senhora fria, Desliza entre os sonhos e os olhos cansados. Seus dedos gélidos tocam almas aflitas, E o mundo se curva sob seus passos calados.   A morte não é cruel, apenas inevitável, Uma jornada que todos devemos trilhar. Ela fecha os olhos, apaga a última vela, E o corpo se torna apenas lembrança no ar.   Mas talvez, além do véu, haja um recomeço, Uma dança etérea em um plano desconhecido. Quem sabe se a morte não é apenas um portal, Para um destino onde os segredos são tecidos?   Assim, na penumbra, ela nos leva consigo, Para além das estrelas, para além do véu. E lá, talvez, encontremos respostas e paz, Enquanto a morte sussurra: "Adeus, meu fiel."   Essa poesia veio da redação  Sem Aviso , de onde também tirei um  Poetrix . Todos realizados no mesmo dia e postado em