Sem avisar
Sem avisar
No silêncio da noite, ela chega sorrateira,
Uma sombra pálida, um suspiro derradeiro.
As estrelas piscam, testemunhas mudas,
Enquanto a morte dança seu triste roteiro.
Ela não tem pressa, essa senhora fria,
Desliza entre os sonhos e os olhos cansados.
Seus dedos gélidos tocam almas aflitas,
E o mundo se curva sob seus passos calados.
A morte não é cruel, apenas inevitável,
Uma jornada que todos devemos trilhar.
Ela fecha os olhos, apaga a última vela,
E o corpo se torna apenas lembrança no ar.
Mas talvez, além do véu, haja um recomeço,
Uma dança etérea em um plano desconhecido.
Quem sabe se a morte não é apenas um portal,
Para um destino onde os segredos são tecidos?
Assim, na penumbra, ela nos leva consigo,
Para além das estrelas, para além do véu.
E lá, talvez, encontremos respostas e paz,
Enquanto a morte sussurra: "Adeus, meu fiel."
Essa poesia veio da redação Sem Aviso, de onde também tirei um Poetrix. Todos realizados no mesmo dia e postado em datas diferentes, achei pesado postar tudo de uma vez, deixo aqui registrado a formação do meu conteúdo pra fins didáticos.
Blog MMM: mmm.rio.br
Comentário no Recanto das Letras
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